Aqui estamos, mais uma vez, ajudando
a semear em palavras/atos o desejo e o esforço prático de que
nossa resistência cotidiana não seja despotencializada e capturada
pelas armadilhas do sistema único do mercado e do Estado, hoje personificado
e materializado pelo poder quase absoluto das corporações transnacionais
e por seus instrumentos decisórios e executivos em escala mundial.
Este esforço que ora empreendemos pretende dar prosseguimento ao que
foi expresso em uma nota anterior, elaborada conjuntamente, em janeiro/fevereiro
de 2001, pelo Coletivo Acrático Proposta, Coletivo contra a corrente
e Comunidade Piracema. No interior daquela nota eram indicados os motivos pelos
quais esses coletivos não foram ao Fórum Social Mundial de Porto
Alegre, realizado - sob os aplausos dos capitalistas e sob as luzes de sua mídia
- em janeiro de 2001. Muito mais do que uma continuidade do anterior, este manifesto
é resultante da crítica prática elaborada desde há
algum tempo e que, a partir do antagonismo cotidiano ao sistema capitalista,
luta contra as suas leis de mercado, contra a representação e
a passividade.
Se nesse momento novamente nos manifestamos pela não ida ao espetáculo
de Porto Alegre, versão 2002, é também porque a trajetória
histórica de nossas lutas - as lutas d@s de baixo - demonstra que a participação
em e a legitimação dos espaços construídos pelo
inimigo em nosso meio, só podem servir para desviar nossas melhores energias
e preparar derrotas traumáticas e sistemáticas.
Pois bem... Não fomos e não vamos ao FSM. E não tememos
os rótulos que possam advir dessa atitude. Afinal, sabemos que a esquerda
do capital, obediente e discípula dos valores do mercado e do Estado,
aprendeu a separar, dedurar e classificar ao gosto de suas ideologias quem,
nos movimentos sociais, não reza em suas cartilhas. Mas já levamos
porrada demais e, felizmente, aprendemos que se misturar com o inimigo é
como semear trigo em meio ao joio, ou seja, é condenar o trigo à
asfixia.
FSM 2002
A re-edição do espaço concedido das cúpulas, da
recaptura e do falso diálogo
Mais uma vez, milhares de todos os
continentes acorrerão ao FSM: governos de esquerda, entidades clericais,
ONGs, intelectuais, catedráticos, estudantes, grupelhos ideológicos
detentores de toda verdade ou de humildes meias-verdades, políticos profissionais,
sindicalistas, ou seja, representantes e especialistas de toda espécie;
igualmente, gente desavisada e curiosa, muitos turistas e até mesmo indivíduos
e coletivos revolucionários, organizados ou desorganizados, alguns honestos
e de boas intenções. De fato, o arco-íris perde feio para
a infinidade de cores que vai se estabelecer em Porto Alegre, em fins de janeiro
e início de fevereiro de 2002. Perde feio exatamente ali onde a diversidade
de cores do arco-íris é uma diversidade real, ao passo que o falso
arco-íris do FSM é o inútil arremedo da diversidade que
o mercado e os estados conseguem produzir quando para isso se esforçam.
Mas até já podemos antever os resultados desse espetáculo:
a promessa de lutar contra e em prol de muitas coisas. Lutar contra o domínio
do capital especulativo sobre o produtivo, contra o modelo econômico excludente
(mas nunca contra o próprio capital e seus estados); reivindicar por
mais verbas sociais, pela taxação do capital especulativo, pela
participação popular, cooperação e autogestão
local, enfim, por medidas concretas de incremento da cidadania plena, num esforço
em desenvolver o protagonismo da sociedade civil, ampliar e democratizar ainda
mais os programas e as finalidades das instituições globais de
crédito financeiro para projetos sociais, esforços há muito
sugeridos pelos setores hoje hegemônicos do capital transnacional, através
do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento e outros instrumentos.
Os protagonistas do FSM lutarão por muitas coisas, desde que pelo bem
do estado democrático de direito e por um bom desenvolvimento capitalista
com distribuição de renda e justiça social - como se isso
fosse possível sob o domínio mundializado do mercado e do sistema
de estados - sempre sem pôr em xeque o próprio desenvolvimento
capitalista.
Num jogo de cartas marcadas, o único protagonista real é quem
as dá; @s demais jogador@s são apenas coadjuvantes que, conscientes
ou ludibriad@s, colorem e ajudam a corroborar a farsa. É desse modo que
o FSM se constitui como um espaço das cúpulas, dos dirigentes
e chefes da sociedade civil burguesa, para os quais a condição
de assalariad@ é o objetivo essencial a ser atingido, desde que com bom
salário e capacidade de consumo. Eis a garantia básica de que
haverá sempre eleitores e bases políticas, sindicais, etc para
garantir a fortaleza e a legitimidade das instituições democráticas
e da representação e o poder que necessariamente elas comportam.
O FSM é um paraíso dos especialistas de esquerda, um exemplar
exercício das separações entre os que pensam e os que fazem,
os que falam e os que assistem e/ou ouvem, os que decidem e os que executam.
A passividade que concede fôlego ao sistema é fortalecida no FSM
através de suas palestras e pequenos arranjos cosméticos, como
as oficinas e os acampamentos que tentam seduzir a juventude e muit@s anticapitalistas.
Estes acabam, no final das contas, envolvid@s como massa manobrada ou, no máximo,
como vanguarda crítica, pois têm seus discursos e iniciativas autônomas
engolidas por uma supremacia oficial que só poderia ser neutralizada
e destruída através de espaços que lhes fossem antagônicos
desde a raiz e em tudo.
Um espetáculo como o FSM é um momento central do sistema, pois
tem o objetivo de forjar um pacto social democrático que ponha rédeas
no movimento contestatório mundial sob as mãos dos fiéis
ideólogos e representantes da esquerda do capital. Como alternativa de
administração do sistema mercantil-estatal, com relativa influência
nos meios sociais de resistência cotidiana, a esquerda do capital procura,
desesperada, recuperar para a ordem as lutas e organizações autônomas
d@s de baixo para enquadrá-las nesse pacto. Desde Seattle e, principalmente,
após as insurreições do Equador, da Bolívia; desde
Gênova, e mais recentemente na insurgência d@s proletarizad@s que
vivem sob e contra o Estado argentino, a esquerda do capital busca desesperadamente
implementar esse projeto de despotencialização e captura da autonomia.
Eis a verdadeira intenção do FSM: colocar a rebeldia sob o domínio
institucional, intenção esta que ultimamente tem tomado mais fôlego
devido ao clima de "guerra e anti-terrorismo", fato que exigiria mais
moderação, cautela e sapiência dos "movimentos antiglobalização",
segundo os hipócritas ideólogos de plantão.
Não pode haver no FSM lugar para a horizontalidade das relações
diretas. Antes, o FSM credencia-se como espaço de cúpula dos agentes
do capital corruptores das resistências parciais cotidianas. Enquanto
os agentes hegemônicos do FSM estimulam na vida cotidiana as hierarquias
próprias do mundo da mercadoria, as resistências autênticas
e as lutas sociais perdem cada vez mais a capacidade de se desenvolver como
iniciativas autônomas, diretas e solidárias, como uma negação
prática do capital capaz de se contrapor aos ataques diretos ou sinuosos
que este realiza com a finalidade de impedir uma ação coletiva
anti-mercado e anti-Estado.
Da mesma forma que o esforço das demais forças da ordem democrática
do capital, o FSM estabelece, através do falso diálogo, sutilmente,
a conservação das hierarquias. O falso diálogo se dá
antes e além do próprio estabelecimento do FSM, já que
a existência de um espetáculo como o Fórum só é
possível a partir do espetáculo cotidianamente vivido por muitas
organizações e lutas de resistência; basta observarmos como
os valores e métodos da ordem estato-mercantil, como a tutela pelas lideranças,
o ativismo, o autoritarismo, o verticalismo organizativo, o machismo, a homofobia
etc. estão arraigadas em várias destas experiências de "resistência".
Não podemos falar de relações diretas, de horizontalidade
e de diálogo prático em espaços que não estejam
fundados na socialização direta de experiências efetivas
de luta contra o capital.
Além dos seus promotores, também irão ao Fórum os
autoproclamados revolucionários de várias gradações
vanguardistas, dos leninistas e guevaristas aos troskos e maoístas; ali,
irão para espernear, denunciar e demarcar, buscando obter ganhos à
sua posição, depois de terem devidamente esclarecido, com a ajuda
da ideologia revolucionária de suas bíblias, os "iludidos",
mas "honestos" e "combativos" transeuntes do FSM. Entretanto,
o Fórum precisa ser criticado não essencialmente devido ao reformismo
da esquerda brasileira, de ATTAC & Cia., suas hegemonias, suas políticas
e seus programas burgueses, mas sobretudo porque, independentemente de quem
o coordene ou o conduza, o FSM é um espaço baseado na sociabilidade
burguesa, com suas representações, separações e
passividade, fundado no falso diálogo e na falsa diversidade e na tolerância
próprias do mundo burguês democrático. Como parte do espetáculo,
os grupelhos autoritários candidatos à vanguarda radicalizada
são desde sempre também parte do espírito democrático
do Fórum e não por acaso tão estatistas quanto os seus
promotores, embora em defesa de um suposto "estado revolucionário".
Todos fazem parte do espetáculo porque afinal é necessário
ao espírito burguês que haja no Fórum, como no parlamento
ou nas entidades sindicais, as oposições, as vozes "radicais"
dissonantes participando dos momentos "horizontais" - e, de preferência,
juvenis - do evento. Afinal, "outro mundo é possível"
e tanto mais será "outro" quanto mais colorido for o espetáculo
do espaço consentido de Porto Alegre. Que o mesmo - o capital e o estado
- seja aquilo que se afirma por baixo desse falsamente outro, é coisa
já dita e sabida...
Por espaços antagônicos aos espaços do sistema único do mercado e do estado
Há, contudo, diversos compas
de luta anticapitalista, que conosco têm atuado cotidianamente no embate
autônomo contra o capital, que desejam aproveitar a estrutura do Fórum
para constituir espaços paralelos ao FSM a partir dos quais seja possível
avançar na interlocução entre os movimentos e coletivos
autônomos e libertários.
A aspiração presente nas convocatórias a esses espaços
paralelos, aspiração de construir espaços autônomos
de diálogo e socialização de experiências, é
também a nossa. Tod@s @s anticapitalistas autônom@s e libertári@s,
tod@s aquel@s que construímos cotidianamente a auto-organização
e a luta contra as hierarquias, a começar pelo combate à hierarquia
do trabalho assalariado, pensamos ser fundamental constituirmos espaços
autônomos que materializem, de maneira autônoma, o diálogo
entre as resistências que buscamos efetivar cotidianamente pela rebeldia
dos nossos corpos, mentes, afetos e palavras. Tod@s nós desse campo anticapitalista
e anti-hierárquico reconhecemos desde o princípio ser o FSM um
espaço do capital. Entretanto, vári@s compas, ainda assim, consideram
não haver problemas em ir até o espaço do Fórum
e aproveitá-lo para a constituição de atividades paralelas,
desde que tais atividades mantenham efetivamente o seu caráter autônomo.
Mas perguntamos: poderá ser autônomo um espaço construído
à sombra do manto dos reis e dos padres? Poderá ser efetivamente
autônomo um espaço construído à sombra do mercado
e do Estado? Acreditamos decididamente que não. A ida ao FSM "aproveitando"
a estrutura montada pela esquerda do capital compromete a capacidade autônoma
de gerir as lutas por nós instituídas na medida em que nos põe
concretamente a reboque das iniciativas da esquerda do capital. A necessidade
de ir ao Fórum, aproveitando sua estrutura para subvertê-la não
é mais do que a confissão de nossa própria incapacidade
de autonomamente construir espaços de socialização no antagonismo
real ao capital.
Só será autônomo, efetivamente, um espaço estabelecido
por meios autônomos, pela decisão e pelo esforço comum de
construir e coordenar espaços de diálogo entre @s que nos movemos,
na luta cotidiana, a partir da insurgência concreta contra o capital e
o Estado.
Não é só um problema de método ou de opção.
O que está em xeque nessa conjuntura é a própria possibilidade
de avançarmos na nossa resistência autônoma. Existem hoje
condições para que ergamos momentos e espaços permanentes
de diálogo direto e efetivo que sejam concretamente antagônicos
àqueles criados pelo sistema com o objetivo de nos confundir e de dissimular
com cantos de sereia a real intenção de neutralizar e minar passo
a passo nossos esforços de negação ao capital. Insistir
em permanecer a reboque dos esforços da esquerda do capital e do estado
é abrir mão da nossa própria ação autônoma
de criar espaços autônomos de diálogo.
Não acreditamos que esse caminho que propomos seja nem o mais cômodo
nem o mais rápido, muito pelo contrário. Para efetivá-lo,
teremos que nos multiplicar em milhares e milhões, teremos, sobretudo,
que aplicar os nossos melhores esforços em tecer esse diálogo
real e permanente, quebrando a lógica das separações, das
disputas, das igrejas. Mas alguém já aprendeu a nadar sem entrar
na água?
Tais espaços de diálogo, devemos construí-los como algo
inseparável de nossas resistências cotidianas contra o mercado
e o estado, de modo que os diálogos das experiências signifiquem
a socialização de nossos esforços práticos, idéias
e sentimentos, que partamos aí da nossa experiência real de luta
e não das ideologias. Trata-se, pensamos, de constituir uma cultura de
luta autônoma antagônica à "cultura política",
própria da esfera do estado. Dizer-se contra o mercado e o estado e espalhar
aos quatro ventos tal "boa nova" é fácil, pois podemos
dizer tudo o que queiramos (inclusive no próprio FSM). Difícil
e necessário é construir pela e na experiência prática
as tentativas permanentes de tod@s @s que resistimos de dialogar horizontalmente;
difícil e necessário é desenvolvermos nossas lutas com
diversidade, criatividade e autonomia, adotando cotidianamente atitudes que
constituam embrionariamente a sociedade sem estado nem mercado que queremos
para inventar um mundo radicalmente outro.
Até aqui não fomos capazes de constituir entre nós espaços
permanentes de diálogo que fossem além dos contatos em ações
pontuais, como nos dias de ação global. Os espaços mais
demorados de encontro e discussão que fossem modos de diálogo
prático permanentes e trocas de experiências a partir do diverso
que somos, até aqui, não foram priorizados por nós. Talvez,
sequer tenhamos nos dado conta da importância da construção
desses espaços através de meios autônomos. Mas quando surge
uma iniciativa decretada pelo estado como esta do FSM, muitos correm até
ela. Ora, compas, pensamos que já passa da hora de tornarmos ato aquilo
que temos dito: ação direta contra o capital e o estado é,
necessariamente, ação direta CONTRA eles. Ir ao FSM em ônibus
financiados pelo estado é uma negação em ato do que dizemos.
Aproveitar espaços construídos pela esquerda do capital significa
utilizar a sua própria lógica, conforme a qual recomenda-se usar
as instituições para transformá-las. Não estamos,
é evidente, dizendo com isso que @s compas que estão indo ao FSM
são, tod@s, à imagem e semelhança da esquerda do capital,
reformistas como ela. O que dizemos é que, a despeito de nossas boas
intenções, ao usar o raciocínio de aproveitar espaços,
entramos num perigoso terreno que é o de abrir mão da autonomia
de nossas lutas. Tesão verdadeiro procura o que deseja e não simplesmente
deseja o que encontra.
Basta que pensemos numa atividade prevista para março deste ano e o modo
como até aqui temos nos relacionado com ela para que nos demos conta
do descaso com que temos tratado a autonomia das nossas lutas: trata-se do ANTI-BID,
primeira manifestação do calendário da Ação
Global dos Povos que acontecerá sob o estado brasileiro, mais exatamente
em Fortaleza entre os dias 7 e 13 de março de 2002, por ocasião
da reunião executiva do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Aproveitar
o momento de combate ao BID para estreitarmos o diálogo e a troca de
experiências entre @s vári@s indivíduos e setores anticapitalistas
que vivemos sob o estado brasileiro e em outros países, construindo junto
com a manifestação contra o BID um espaço de troca de experiências
e de diálogo efetivamente autônomo, parece-nos ser algo fundamental,
que deveria estar ocupando as nossas discussões. Ao contrário,
estabelecemos uma separação entre a "ação"
e o "encontro", como se a autonomia que temos para construir a ação
direta de combate ao capital não fosse possível quando se trata
de discutir os caminhos de nossa luta.
Que estranha atração exerce o FSM sobre nós? Será
impossível nos colocarmos a tarefa concreta de construirmos espaços
autônomos? Muit@s nos dirão que não são atividades
excludentes e que podemos participar de ambas ou priorizar o ANTI-BID e ainda
assim ir ao FSM. O que concretamente queremos perguntar às/aos divers@s
compas de luta anticapitalista que pretendem ir ao FSM é: quais são
os esforços que efetivamente foram desenvolvidos até aqui para
construir espaços autônomos de troca de experiências e idéias?
Por exemplo, o Congresso da AGP, em Cochabamba, não mereceu da maior
parte de nós um esforço nem parecido com aquele de construir espaços
paralelos no FSM. Tampouco houve ressonância à proposta de constituir
um encontro de anticapitalistas autônomos que vivem sob o estado brasileiro.
Até quando permaneceremos incapazes de nos pôr a dialogar concretamente,
desenvolvendo para isso os nossos melhores esforços e energias?
Esperamos que em março, em Fortaleza, possamos estar o maior número
de anticapitalistas anti-hierárquicos e que possamos construir ali, no
calor da ação direta, espaços assembleários de discussão
da ação e da luta cotidiana. Esperamos que aquel@s que não
possam estar em Fortaleza, construam suas mobilizações em suas
cidades, como nos demais dias de ação global. Mas, concretamente,
pensamos que a ida ao FSM, além de consistir num profundo equívoco,
na medida em que fortalece um espaço do capital e do estado, significa
a confissão de impotência ou de cegueira quanto à possibilidade
de constituirmos, por nossos próprios meios, o espaço de diálogo
na insurgência contra o capital. Não execramos aquel@s anticapitalistas
que, de fato, irão ao FSM, pois a nossa crítica fundamental é
ao espaço ali constituído e ao que ele significa como despotencializador
de valiosos esforços. Apenas lamentamos que muit@s d@s que lá
estarão presentes não poderão ir para Fortaleza durante
o ANTI-BID. Mas a tais revolucionários dizemos: "rosa também
se muda do campo para o deserto, de longe também se ama quem não
pode amar de perto" (versos tradicionais do sertão do Piauí).
Uma última observação...
Esta nota é um esforço
inicial de contraposição ao FSM, esforço ao qual chamamos
que tant@s outr@s compas possam somar-se, assinando e multiplicando a sua divulgação
massiva, antes, durante e após o FSM.
Um abraço forte!
Janeiro de 2002, sob os sons e as cores da insurreição d@s proletarizad@s contra o estado argentino.
Coletivo Acrático
Proposta (Belo Horizonte)
proletarizad@s contra a corrente(Fortaleza),
alguns anticapitalistas do Rio Grande Sul e do Ceará, Moésio Rebouças(São
Paulo), Anselmo Malaquias, Tomás Bueno(Pirenópolis)
vivendo sob e contra o estado brasileiro